segunda-feira, 26 de março de 2012

Boas ideias para nao jogar fora ;D

Com gosto e criatividade, vc pode reutilizar de maneira bem inovadora e dar um charme bem especial ;) 


 A mala que pode virar caminhas p/ os bichanos

 As latas que dao um toque bonito e pratico na sua cozinha

 Aqui, as latinhas pintadas de azul constratam com a cor coral dos tijolos ao fundo., dando vida e alegria a parede

Também, pode usa-las para encaixar pequenos vasinhos floridos e alegrar o seu dia, seja na sua mesa de trabalho, no criado-mudo, na cozinha,... enfim, onde vc quiser ;) Sao sempre ben-vindas!


Os antigos talheres também podem contribuir p/ varias ideias, nesse caso, para portar chaves

As gavetas também caem muito bem, tanto como porta-chaves, como aqui em baixo uma prateleira, que pode ser ateh um altarzinho p/ seus santinhos se vc for religiosa ;) mas, nada de velas.
A nao ser que seja vela RECHAUD , daquela a bateria ^^



Sabe aquela escada velha , que vc pensa em se desfazer? porque nao reutiliza-la para pendurar toalhas? Veja na imagem acima como fica bem bacana e diferente

A velha janela que sobrou na obra que ganha pátina e vira espelho, um luxo!


Em falar em obra, olha a ideia aqui em cima, adorei!

Deixa eu ir, ateh as proximas ideias! =D


Fontes:
http://criadacasadesign.blogspot.com.br
Google

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ideias pra casa e pra alma =)

Amar eh muito mais do que querer uma simples companhia. Nao eh precisar estar, eh querer estar... e também eh pele... eh cuidar... Eh querer dividir alegrias, querer ver bem e sentir-se bem...  deixar ser ... Quem ama e se sente amado de verdade, nada teme...
E, nada melhor que compartilhar esse clima, tanto de amor quanto de boas vibes, entao, manifeste-as =) Pode ser em querer a casa movimentada, na decoração,em enfeitar a casa com flores ou apenas, em detalhes que tragam alegria...Mas, principalmente, em como lidar com a vida... 


Quando o assunto for sua casa,use a sua criatividade e seu bom humor e saiba fazer uma viva leve...

Adorei e achei inspiradoras as almofadas dessa imagem , embora  pra mim, pudesse ser mais para o vermelho ;) (particularmente, nunca fui muito tiete do cor de rosa).No caso de um quarto para meninas, ateh que desce bem. Taih uma ideia que achei no Valentine Brullêe  ;D Abaixo outras ideias colhidas pela net, detalhes que fazem a diferença :


'LOVE' em cima como adesivo e embaixo, para prateleira acima da cama ou estantes...




Abaixo, criando um momento romantico ;)






Acima, esses vasinhos foram encapados com meias, portanto se tiver alguma sem par ou velha, uma boa e alegre dica ;)



Cores na sala ...




Abaixo, começando o dia!


















































segunda-feira, 5 de março de 2012

Apostando no Frango Caramelizado da Ana Maria Braga

Nada contra, mas admito que nao tenho muita paciência  com programas de Tv, a menos que eu esteja fazendo hora em alguns consultórios ou naqueles dias que vc tem uma folga e quer tentar desenvolver seus dotes culinários...rs  =] .  Assisti a uma receita rápida na Ana Maria Braga que amei, procurei e vou apostar nela hj ;)

Deixando o link como uma boa dica de cardápio
=D

' Bon Appétit ' ! 

"Quem disse que o sentimento é kitsch? "

 Adorei ' Crônicas de um fim de século' (por Zuenir Ventura), mais um texto que achei bacana e valido para  termos na nossa cabeceira. Nem vou escrever muito para não ficar um post muito grande, então, vamos a ele  ;)



"Quem disse que o sentimento é kitsch?
Todas as cartas de amor são ridículas, já advertiu poeticamente Fernando Pessoa na voz do seu heterônimo Álvaro de Campos. Não só as cartas de amor, ele acrescentou, mas também "os sentimentos esdrúxulos".
Na verdade, por pudor crítico, a gente tende a achar ridículos todos os sentimentos, ou todas as cartas e confissões sentimentais, esquecendo-se de que, como disse Pessoa no mesmo poema, "só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas".
Em matéria de emoções, o medo de ser ridículo nos faz mais ridículos. Impomos tantas restrições ao que vem do coração que somos capazes de exibir idéias pobres com o maior desplante, mas temos vergonha de demonstrar até os melhores sentimentos, ainda mais agora que os ventos pós-modernos propõem a razão cética e a lógica cínica como visão de mundo, confundindo tudo com pieguice, fraqueza ou capitulação sentimental.
Isso fica claro em certas situações críticas, na solidão noturna de um corredor de hospital, diante de riscos impensáveis, em face da doença de um filho. Nesses momentos, a alma cheia de cuidados e desassossegos se abre para o despudor sentimental, para a onda de solidariedade com a qual amigos, ah, os amigos, banham a nossa angústia.
Aí o que vale não é a linguagem convencional, incapaz de descrever a experiência, mas as formas emocionais de comunicação. Não importam os significantes mas os significados, os gestos gratuitos, aparentemente sem utilidade, uma palavra apenas, às vezes nem isso, um toque, um bilhete, um aperto de mão, um abraço mudo, um olhar úmido, um símbolo - nada de novo, de original, mas quanto conforto!
Costuma-se exaltar a cabeça como fonte da razão e denunciar o coração como sede da insensatez, como músculo incapaz de ter autocrítica e de ser original. Que seja assim. E daí? Nada pior do que uma idéia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabeça pode gostar de novidade, mas o coração adora repetir o já provado. Se as idéias vivem da originalidade, os sentimentos gostam da redundância. Não é por acaso que o prazer procura a repetição.
As teorias da comunicação ensinam que só há informação quando há originalidade, ou seja, quanto menor for a redundância de uma mensagem, maior será a sua taxa de informação. Se você comunica a uma pessoa o que ela já sabe, a quantidade de informação é zero.
Não há dúvida de que isso funciona para a informação semântica. Ninguém lê jornal de ontem, nem vai atrás do já visto. Quando se muda de campo, porém, e se entra no terreno da mensagem sentimental, lírica ou emocional, parece ocorrer o contrário: o amor, a amizade e o afeto são recorrentes, insistentes, precisam, pedem confirmação.
Talvez por isso a gente não se canse de revisitar a poesia, a mais lírica das expressões. A redundância não diminui a beleza nem o teor poético de um poema. Nada mais prazeroso do que repetir versos de cor. Houve uma época em que nós, adolescentes, declamávamos poemas como hoje se recitam letras de rap. Revidava-se Drummond com Bandeira; a um Lorca se respondia com um Pessoa; cultivava-se João Cabral de Melo Neto e havia sempre um Vinicius para acalentar uma cantada.
A poesia serve para disfarçar o pudor e serve também para exprirmir o indizível - aqueles estados de intensidade emocional que exigem formas requintadas e duradouras de expressão. Em certas horas, o melhor remédio são versos esparsos de esquecidos poemas. Eles vêm ao acaso, trazidos pela memória involuntária. "O sol tão claro lá fora e em minhalma anoitecendo'', de Bandeira, ou "Esta manhã tem a tristeza de um crepúsculo", também dele. "Há um amargo de boca na minha alma", de Pessoa. "Apagada e vil tristeza", de Camões, e assim por diante, como se fosse uma antologia do coração.
Em A insustentável leveza do ser, o best-seller que todo mundo leu nos anos 80, Kundera escreveu várias páginas sobre o perigo da manipulação de sentimentos pelo poder que em geral leva ao kitsch político, ou seja, à contravenção, ao engodo na política. É preciso cuidado porque o fenômeno ronda todas as formas de expressão do homem e está sempre à espreita das realizações artísticas.
Tudo bem, todo cuidado é pouco, não se faz arte com bons sentimentos - o kitsch é o mau gosto estético. Mas quem disse que a vida é uma obra de arte? Quem disse que o sentimento é kitsch?"

;D
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